Relato 7: Chegando à recepção

Após a cerimônia, entramos no carro e o Cláudio deu uma volta conosco pela praia, para chegarmos na festa depois dos convidados...

Rafael falava o tempo todo que eu estava linda!! Um fofo!!

Lembro que o Cláudio deu uma gargalhada quando eu falei que tinha achado que ele tinha colocado muito gel no cabelo... rs

- "Olha isso Cláudio! Eu faço um monte de elogios e ela fala mal do meu cabelo!"

Rimos gostosamente...

Estávamos muito radiantes de felicidade e loucos para chegarmos à festa!

Rafael com fome, e eu, ansiosa para ver o resultado da decoração...

Nesses minutinhos dentro do carro, me ocorreu a lembrança que meu estômago doía um pouco (lembram que comentei nesse post aqui que meu estômago estava doendo devido à ansiedade?). Era uma dor enjoada, na "boca" do estômago, seguida de uma queimação...

Durante a minha entrada na igreja e durante toda a cerimônia eu não lembro de ter sentido o estômago doer (talvez devido à adrenalina do momento e toda a emoção de estar casando), mas depois da cerimônia, pude observar um notável incômodo.

- "Deve ser fome!" Disse o Cláudio - Coma um pouco quando chegar na festa que passa


Mas eu sabia que não era fome... Era efeito da ansiedade mesmo!

Feliz por todos os acontecimentos, ansiosa para ver a decoração, preocupada de ter na festa mais do que 115 pessoas (Lembram que nós havíamos contratado buffet para 100? Até 15 pessoas a mais, o buffet atenderia dentro do contrato. Mas perto do casamento, com medo do percentual de faltosos, acabamos soltando quase 50 convites a mais, sem falar nada com o buffet, para que eles também não cobrassem a mais... Meu medo era que todos comparecessem em massa!)

Primeiro porque muitas pessoas ficariam em pé (Imaginem que chato?), pois o salão era pequeno e o buffet ia armar mesa para 100 pessoas somente. Segundo porque o buffet não estaria preparado para atender tantas pessoas a mais. Faltar comida, creio que não faltaria, mas não haveria a mesma fartura. E terceiro porque até 15 pessoas a mais o buffet não cobraria (pois estava em contrato), mas 50 pessoas a mais o buffet cobraria o valor excedente por cada pessoa e mais uma multa. E nós estávamos completamente pobres no dia 19 de Novembro de 2011 (leia-se: sem nenhum mísero tostão na conta até a virada do mês) para pagar qualquer valor extra por ter excedido o número de convidados na festa. Pobres, casados e muito felizes... e um pouco apreensivos por conta desse lance do número de convidados, é verdade, rs)
Mas por outro lado, ficamos com medo de soltar apenas 100 convites (como contratado com o buffet) e no dia, aparecer umas 60, 70 pessoas... Imaginem? perder 30 convites? Preferi correr o risco de ter gente a mais do que ter gente a menos... Loucura, mas fizemos assim (E essa com certeza foi uma das razões da minha dor no estômago... hahahaha)

Mas tentei não dar importância para a dorzinha enjoada...

Alguns minutos depois, chegamos na festa.

Foto: Mariana Reissinger

O Cláudio estacionou e me ajudou a sair do carro com o guarda-sol. Eu estava louca de ansiedade para entrar logo!

Ele telefonou para a Jú, que pediu para esperarmos mais uns segundinhos, pois o DJ ia anunciar a nossa entrada.

Quando cheguei à porta, logo avistei a mesa de saída e o armário dos bem-casados. Estava tudo tão lindo que receei desmaiar quando visse a mesa dos doces e bolo.

Estava louca de vontade de entrar logo! Queria ver a decoração, ver as pessoas queridas (E ver se haviam pessoas em pé, sem mesa. Ou se haviam mesas vazias... Que segundinhos aflitos! rsrs)

De repente, o DJ anunciou:

"SENHORAS E SENHORES SOLICITO A GENTILEZA DE FICAREM DE PÉ PARA RECEBEREM O  MAIS NOVO CASAL; RAFAEL E ELAYNE!"

Sob a salva de palmas e muitos vivas entramos no salão. Eu nem vi a decoração (e nem se havia gente sem mesa, pois estavam todos de pé). O salão estava cheio e todos olhavam para a gente com carinhas muito sorridentes.

Ficamos muito felizes e acenamos para todos. Ergui meu buquê com uma mão e acenei com a outra mão (que também estava de braço dado com o Rafael), me senti uma miss... hahahaha

Foto: Mariana Reissinger

Segundos depois ouvimos um estampido e começou a cair em nós, uma chuva de papel laminado picado...

Pura felicidade
Foto: Mariana Reissinger

Um beijinho para comemorar o grande dia!
Foto: Mariana Reissinger

Foi uma surpresa! A nossa amiga e madrinha Anna, disse que levaria a chuva de papel picado para estourar na pista de dança. Mas, estourou na nossa entrada (Mais tarde fiquei sabendo que o DJ não permitiu estourar na pista, pois ele disse que as pessoas poderiam escorregar, e por essa razão, a Anna nos recebeu com chuva de papel picado... rs)

Os convidados ainda aplaudiam...

Depois desse momento, nossos trajes e cabelos estavam repletos de papel picado. Cumprimentei algumas pessoas e pela primeira vez pude ver a decoração.

O salão estava lindo! A decoração das mesas estava do jeitinho que sonhei. E a mesa de doces estava simplesmente DI-VI-NA! As flores e os arranjos estavam lindos! O bolo maquete do Jr Vieira estava um luxo! Amei tudo! A decoração estava além do que eu sonhei!

Depois de admirar bastante a decoração do salão, caminhei até o banheiro com a Mariana (minha amiga e fotógrafa) que me ajudou a retirar o papel laminado dos cabelos e do vestido. A Anna e a Raquel (cunhada) ficaram ajudando o Rafael.

Uns minutos depois, saí do banheiro. Comentei com a Mari sobre a dor no estômago e disse que queria ir logo tirar as fotos oficiais (Até porque, para liberar logo as crianças, antes que elas começassem a se "desmontar" do figurino) e que depois, cumprimentaria os convidados.

Ela me sugeriu comer um pouco, mas eu recusei.

Rafael já estava comendo... rs

O arrastamos para as fotos oficiais... No salão tocavam músicas ambiente enquanto todos conversavam e comiam

Próximo relato: Decoração e detalhes